terça-feira, 24 de junho de 2008

Dona Avualda

Aqui onde moro, convivo diariamente com uma figura particularmente muito interessante. Ela não irá lhe contar coisas fantásticas da tecnologia, das ciências, tampouco reflexões complexas acerca das relações humanas.

Suas abordagens são simples, empíricas, observam as pessoas e coisas do dia a dia, mas não têm nota de rodapé nem compactuam com linhas e academicismos.

Por vezes suas histórias estão impregnadas de julgamento, valores questionados, condutas reprovadas e preconceito. A verdade é que estamos diante de uma pessoa comum que, do seu jeito, externa suas impressões, achismos e conclusões.

Aqui lhe foi delegada a função doméstica de cuidar das coisas da casa, do chão, das roupas, de encher e esvaziar a geladeira com coisas que devem ser preparadas no fogão e por aí vai. Nesse meio tempo, entre um pano de chão, um corte de bife ou lavagem de pratos eu e meus parentes ouvimos de tudo.

A partir de hoje alguns posts nesse blog terão como conteúdo resumos e narrativas das histórias contadas por essa figura cheia de mazelas e causos.

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